As mudanças hormonais são parte importante dos ciclos na vida das mulheres, da infância à melhor idade. E no esporte não é diferente: aquelas que se dedicam ao atletismo são diretamente influenciadas pelas redes hormonais, e as atividades de alta performance também afetam esses ciclos.
É por esses e outros motivos que é necessário contar com acompanhamento médico para manter o corpo em equilíbrio. Nesse sentido, a reposição hormonal feminina é uma aliada importante da prática esportiva, mantendo uma boa qualidade de vida e excelência em performance.
Você sabia que os hormônios das atletas sofrem mudanças graças ao treino intenso? A alta performance pode levar a irregularidades menstruais, como a amenorreia (ausência de menstruação) e alterações na duração e intensidade do ciclo. Essas mudanças ocorrem devido ao estresse físico e à necessidade do corpo de redirecionar energia para a recuperação, reduzindo a produção hormonal.
A Tríade da Mulher Atleta (TMA) é um exemplo. Essa disfunção é causada pelo excesso de exercícios físicos e falta de nutrição adequada - ou seja, quando não há o consumo de calorias e nutrientes suficientes. Esse desequilíbrio prejudica o metabolismo e causa três problemas principais: descompensação energética, alteração menstrual e disfunção do metabolismo ósseo.
Além do impacto dos exercícios físicos nos hormônios, o contrário também acontece. Você já deve ter notado que, em alguns momentos do mês, o corpo responde melhor, enquanto em outros, a mesma atividade pode parecer mais difícil. Isso porque as mudanças naturais durante o ciclo menstrual também afetam o rendimento atlético:
Por fim, mulheres na menopausa enfrentam queda na produção de estrogênio e progesterona, o que pode afetar a densidade óssea, a massa muscular e o metabolismo. Essas mudanças dificultam a recuperação e aumentam o risco de lesões. A terapia de reposição hormonal feminina (TRH) é fundamental para amenizar esses efeitos e, consequentemente, manter o bom desempenho.
A TRH tem como objetivo equilibrar os níveis hormonais que podem estar irregulares devido ao treinamento intenso. Ela ajuda a manter a saúde e melhorar a performance, repondo os hormônios que o corpo não produz mais em quantidade suficiente.
Porém, é importante reforçar: reposição hormonal feminina para atletas é diferente de doping e anabolizantes. Enquanto essas substâncias são utilizadas sem controle médico e são proibidas em competições, a TRH é feita sob supervisão de profissionais da saúde e visa exclusivamente o bem-estar da mulher. Ou seja, não se trata de aumentar o desempenho de forma artificial, mas de restaurar o equilíbrio hormonal natural.
Na prática, existem três principais maneiras de fazer a reposição hormonal feminina para atletas:
Vale destacar que em pessoas que passaram por histerectomia (remoção do útero), normalmente não é preciso o progestágeno. A administração da TRH pode ser feita de forma oral, transdérmica (gel, creme e adesivo), com implantes sob a pele, SIU (sistema intrauterino) ou vaginal.
A TRH pode ajudar em dois cenários importantes: atletas jovens e atletas maduras. Vamos começar pelos pontos positivos para quem está no auge da carreira:
A reposição hormonal na menopausa para atletas também é extremamente benéfica, oferecendo melhorias em fatores como:
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Para mulheres atletas, a reposição hormonal feminina pode ser uma aliada importante da saúde óssea até o bom humor. Para isso, é indispensável ter acompanhamento médico e, assim, garantir que a terapia seja segura. Profissionais especializados conseguem personalizar o tratamento para atender as necessidades individuais, monitorando resultados e ajustando as dosagens.
Procure sempre especialistas capacitados para garantir um cuidado adequado e contar com os melhores benefícios da reposição hormonal. Afinal, saúde e desempenho são assuntos sérios.